13 de out. de 2017

Venda de porta em porta? Pode ser bom, pode não ser!

Para quem mora em bairro um pouco afastado do centro da cidade, como é o meu caso, sabe bem como é a história de vendedores na porta de casa. Aqui aparece de tudo - panela, rede, sabonetes, picolé, iogurtes, amanteigados, pães, frutas... Não que eu seja contra quem venda de porta em porta, nada disso, muito pelo contrário, trabalho honesto é trabalho honesto. Mas nem sempre é uma boa ideia comprar de vendedores de porta em porta. Eu já comprei muita coisa de vendedores ambulantes e também já deixei de comprar de outros tantos. Alguns exemplos:

O caminhão das frutas: Há muito não passa na minha rua, mas é o tipo de venda que não enche o saco. Ele passa na rua anunciando os seus produtos e quem se interessar, que vá até o portão fazer sinal para o caminhão parar. Cheguei a comprar algumas vezes, em alguma emergência, mas como eu e o Zé fazemos compras no supermercado regularmente, não precisamos fazer compras no caminhão.

O carro que vendia iogurtes e amanteigados: Também não passa aqui na rua há um bom tempo. Já cheguei a comprar com ele. Também não enchia o saco, bastava fazer sinal que ele parava.

Um dia apareceu um rapaz vendendo um monte de sabonetes, desses de brinde. Disse que estava desempregado e tinha família para sustentar etc etc. Eu não abri o portão, mas comprei os sabonetinhos, porque ele é do tipo de vendedor, que passou pela rua por um acaso e não vai voltar nunca mais.

Mas teve também o vendedor que apareceu com uns 'detergentes' em garrafa de suco, a um preço bem carinho, e quando eu disse que não queria, ele murmurou uma ameacinha, do tipo 'vai se arrepender' (até o dia de hoje, não me arrependi). Esse tipo insistente que acha que todo mundo tem que comprar o que ele vende, não merece atenção. Eu, hein!

E por fim, tem aquele que quer promover um amigo ou namorada, sei lá, e bate na porta da gente oferecendo qualquer coisa, e quando a gente recusa, a pessoa insiste dizendo 'é pra ajudar'. E quando a gente reforça a negativa, a pessoa ainda sai da p... da vida com a gente! Paciência!

Se você mora só, ou tem algum parente que more só, é bom evitar esse tipo de compra na porta. Indo ao supermercado, as pessoas não vão reparar se a comprar é para uma única pessoa ou não. Já na porta...

Outra coisa, não tenha receio de dizer não, ainda que seja a um amigo tentando te empurrar alguma coisa. Só a gente sabe, no dia a dia, como é que o orçamento tem que ser esticado, daqui e dali, para não fechar no vermelho. Não é porque a pessoa está tentando sair de uma situação complicada, vendendo as suas coisas, que ela tem que nos colocar numa situação difícil, não é mesmo?

Nos dias de hoje, infelizmente, há muitas pessoas ruins por aí, portanto,  vale aquela máxima que aprendemos na infância - na dúvida, não fale com estranhos!

É isso!

Um abração!

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